Portugueses “pouco optimistas para 2023”
Escrito por Rádio Planíce em Dezembro 31, 2022
Este ano, os portugueses tencionam gastar em média 83 euros nos festejos, menos 22% que no ano anterior, revelou o inquérito Observador Cetelem Natal 2022.
Os portugueses continuam a preferir festejar a Passagem de Ano em casa (60%), sobretudo, os inquiridos com mais de 55 anos (67%). No entanto, face ao ano anterior, pautado por cautelas relacionadas com a pandemia, verifica-se que mais inquiridos (37%) tencionam celebrar em casa de familiares e amigos (+14p.p. face ao ano anterior), nomeadamente, os inquiridos dos 25 aos 34 anos (51%). Já 8% dos entrevistados farão ainda parte das celebrações num restaurante, 6% na rua e 2% num hotel.
No que respeita aos gastos na Passagem de Ano, os portugueses tencionam desembolsar em média 83 euros, menos 24 euros do que em 2021. Os mais velhos, dos 55 aos 74 anos, são os que tencionam gastar mais nas celebrações, 91 euros e os mais jovens, com menos de 25 anos, são os que tencionam gastar menos, cerca de 74 euros.
Enquanto que no ano passado, a expectativa era a de que 2022 fosse melhor ou igual ao ano anterior, no final deste ano muitos preveem que 2023 não seja de todo fácil. No rescaldo da pandemia, as circunstâncias actuais como a guerra na Europa e o aumento do custo de vida com impacto no orçamento das famílias, estarão a influenciar a forma como se perspectiva o novo ano.
De acordo com inquérito, mais de metade dos inquiridos, 54%, consideram que 2023 será um ano menos bom. 42% dos entrevistados é mesmo da opinião que será um ano pior e 12% “muito pior”.
Ainda assim, 24% dos portugueses inquiridos acham que será um ano melhor, com 5% dos quais a considerar “muito melhor”. 17% consideram que será um ano igual. Segundo os dados, os mais pessimistas relativamente ao novo ano são os inquiridos dos 35 aos 44 anos e os mais velhos, dos 55 aos 74 anos (65% de cada um dos grupos etários). Os mais jovens, dos 18 aos 24 anos, são os que têm uma atitude mais positiva (51%).
Estas são as conclusões do inquérito Observador Cetelem Natal 2022.