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Infecções Respiratórias no concelho de Moura – “situação não é alarmante”

Escrito por em Novembro 15, 2022

As infecções respiratórias este ano manifestaram-se mais cedo sobretudo em crianças, com os serviços das urgências pediátricas nos hospitais de Lisboa a não conseguir dar resposta à situação.

Por cá, a situação não é alarmante e “está de acordo com o que é expectável para esta altura do ano”. Quem o diz é a enfermeira chefe do Centro de Saúde de Moura, Célia Geadas. O “pico” deste tipo de infecções, costuma acontecer em “Dezembro/Janeiro”, esclareceu a enfermeira e sublinhou que para já, não existem “dados estatísticos que indiquem que estão a ocorrer mais ou menos casos.

Segundo a nossa experiência não temos notado um aumento de afluência por infecção respiratória. Está expectável com o que tem acontecido nesta altura, em anos anteriores”.

Os meses de Dezembro e Janeiro, os de mais frio, são geralmente os piores para os problemas respiratórios. “Nessa altura costuma haver um aumento considerável de casos, tanto em crianças, como em adultos”.

Célia Geadas alertou para algumas medidas de prevenção que podem e devem ser tomadas em especial pelos grupos de risco. “Evitar-se grandes aglomerados de pessoas e atendendo a que continuamos a ter casos de Covid-19, que entram nesta parte das infecções respiratórias, deve usar-se máscara e higienizar frequentemente as mãos”.

Ainda assim, “as pessoas mais velhas devem evitar sair a horas de mais frio. Vale a pena reforçar as medidas de prevenção, principalmente em idosos, crianças e pessoas com patologias graves”. Este é o conselho da enfermeira do Centro de Saúde de Moura para minimizar a doença.