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Escrito por em Outubro 1, 2022

O trabalhador da mina de Neves-Corvo, em Castro Verde (Beja), que sofreu uma paragem cardiorrespiratória na sexta-feira à noite, num incidente no fundo da mina, acabou por morrer, revelaram a empresa e a GNR.

O Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Beja disse esta manhã à Lusa que, após o acidente, ocorrido no fundo da mina, o mineiro ainda “foi transportado como ferido grave, em paragem cardiorrespiratória” para o Serviço de Urgência Básica (SUB) do Centro de Saúde de Castro Verde.

Mas, fonte do Comando Territorial de Beja da GNR revelou à Lusa que o homem, de 36 anos, acabou por morrer.

Segundo a Lusa noticiou esta madrugada, citando o CDOS de Beja, um mineiro entrou em paragem cardiorrespiratória após ter sido atropelado por um monta-cargas a 1.200 metros de profundidade na mina de Neves-Corvo, no concelho de Castro Verde.

Na altura, o CDOS também disse que o homem tinha sido transportado para o SUB de Castro Verde.

Em comunicado enviado esta manhã à Lusa, a Somincor, empresa concessionária do complexo mineiro de Neves-Corvo, informou que a vítima mortal era “trabalhador de um empreiteiro”.

E, manifestando pesar pelo sucedido, que qualificou como um “trágico incidente”, a empresa limitou-se a indicar que o mesmo “ocorreu quando o trabalhador operava um equipamento móvel no fundo da mina”.

Questionada pela Lusa sobre os pormenores do incidente e sobre se o trabalhador foi atropelado, fonte da empresa escusou-se a avançar mais informações.

“O incidente [foi] registado ontem à noite [sexta-feira] durante o desenvolvimento da nossa operação na mina de Neves-Corvo”, segundo o comunicado da empresa.

Fonte da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) adiantou também hoje à Lusa que uma equipa da Unidade Local do Litoral e Baixo Alentejo deste organismo, foi enviada para o local “de imediato, ainda na sexta-feira à noite, após conhecimento do acidente de trabalho” e está a “proceder a averiguações.

Os bombeiros tiveram o alerta às 22:56 de sexta-feira e a ocorrência mobilizou um total de seis operacionais, apoiados por três veículos, incluindo meios dos bombeiros, GNR e Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

Fonte: Lusa