Seca origina quebra de 40% na produção de mel do concelho de Moura

A seca e as temperaturas elevadas são os dois principais factores que contribuem para a quebra da produção de mel em cerca de 40%, no concelho de Moura.

António Tereno, o responsável da Apitereno, empresa de mel em Amareleja, explicou à Planície que “a subida repentina das temperaturas, mais do que a falta de chuva, influencia o desenvolvimento normal da colónia e vai baixar a produção”.

O apicultor estima que a produção com um volume médio/baixo, de aproximadamente 120 colónias, sofra um decréscimo “de cerca de 40%”, o que pode levar ao fim da actividade “para muitos apicultores, depois de anos de oscilações, podem cansar-se e ver que já não é possível continuar”.

O cenário não é favorável para António Tereno, que afirmou que “felizmente, esta não é a sua actividade principal”.

No geral, os apicultores alentejanos reclamam por mais apoios do Estado, nomeadamente, que seja prestada mais ajuda na aquisição de alimento para as abelhas.