Câmara de Serpa esclarece suposta situação de “escravatura” no concelho
Escrito por Rádio Planíce em Abril 27, 2022
A alegada denúncia da parte de um estudante moldavo, residente em Portugal, sobre a situação de 200 trabalhadores naturais da Moldávia a trabalhar em condições de escravatura em Serpa, mereceu da parte da autarquia Serpense um esclarecimento sobre a situação.
Em nota de imprensa enviada à Planície, a Câmara Municipal de Serpa diz ter tido conhecimento “pela comunicação social, da alegada existência de um grupo de 200 moldavos escravizados no concelho, e apesar de não ter competências fiscalizadoras, contactou Juntas e Uniões de Freguesia do concelho, a GNR e a Associação Rota do Guadiana, para se inteirar da questão”.
Contudo, “até ao momento, nenhuma das instituições contactadas tem conhecimento de qualquer facto sobre esta matéria”.
A autarquia Serpense, recorda no mesmo comunicado que é desde 2016, “parceira no Contrato Local de Segurança, entidade que junta Ministério da Administração Interna (nomeadamente as forças de segurança e o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, entre outras como a Autoridade para as Condições do Trabalho, Autoridade Tributária, a ULSBA e a Rota do Guadiana), e tem vindo a denunciar a falta de investimento por parte do MAI na promoção do acolhimento e integração da população migrante no concelho de Serpa”.