Assembleia Municipal: CDU pronuncia-se sobre rejeição de propostas para o concelho de Moura

Através de um comunicado enviado à Planície, a CDU referiu que na reunião de Assembleia Municipal realizada esta quarta-feira em Moura, foi rejeitada uma proposta de “recomendação às entidades responsáveis (Governo e EDIA) que garantam o financiamento para concretizar os blocos de rega de 10 000 hectares”.

A “recomendação”, conforme mencionado na informação, “contou com o voto contra dos eleitos do PS e do Presidente de Junta de Amareleja e de três eleitos do Chega e a abstenção de outros três eleitos deste último Partido. O Chega não participou na discussão, mas a argumentação do PS para o seu voto contra, prendeu-se com preocupações que tinham sido levantadas pela Câmara Municipal, precisamente na pessoa do seu Presidente, na sua pronúncia no âmbito do processo de Avaliação de Impacte Ambiental”.

João Ramos da CDU, reforçou a nota de imprensa e referiu à Planície que “a argumentação do PS para votar contra, prende-se com preocupações que a CDU colocou na Moção e que precisamente tinham sido levantadas pela Câmara e pelo presidente no processo de avaliação de impacte ambiental”.

O antigo deputado do PCP na Assembleia da República, referiu a recusa de uma outra proposta: “Foi também rejeitada outra proposta da CDU em defesa dos produtos e das produções tradicionais, para que o Governo fixasse uma estratégia de valorização dos produtos locais”. Estratégia essa que “para a salvaguarda do azeite DOP de Moura e para a concretização do Plano de Gestão da Rede Natura, tudo isto envolvendo os interessados”.

Também neste caso, segundo João Ramos, “o PS e o presidente da Junta de (Freguesia) de Amareleja, votaram contra e o CHEGA absteve-se. Isto demonstra que o PS, sempre que apresentamos na Assembleia Municipal recomendações a exigir ao Governo que resolva questões, recusa sempre recomendar ao Governo do seu partido a resolução das questões”.

Sobre a posição do partido CHEGA, no comunicado enviado pela CDU, pode ler-se que “da mesma forma, se desenganem aqueles que acharam que o Chega fazia falta nos órgãos locais e que iria ser uma voz ativa e incomoda na defesa do concelho de Moura”.