Onda de assaltos em Sobral da Adiça esta madrugada
Escrito por Rádio Planíce em Fevereiro 17, 2022
Em Sobral da Adiça, esta madrugada teve lugar uma onda de assaltos, quer a estabelecimentos comerciais, quer a um empresário agrícola.
Perante esta situação a Junta de freguesia emitiu um comunicado em que refere que esta situação tem “como base o abandono em que estão as populações do interior do país”, e pela falta de policiamento.
O presidente da junta de freguesia de Sobral da Adiça, Bruno monteiro, disse à Planície que “esta manhã a aldeia, acordou em sobressalto, por uma onda de assaltos, que não é normal, na nossa freguesia, mas infelizmente é o resultado do completo abandono em que o Governo tem as terras do interior”.
E salientou que “a falta de policiamento da GNR, nas nossas freguesias é mais do que visível. Não temos elementos, falta a segurança e as pessoas sentem-se cada vez mais sozinhas”.
Sobre o que aconteceu Bruno Monteiro refere que “foi o resultado desse abandono. Foram dois estabelecimentos comerciais, dois estabelecimentos de bebidas e um agricultor, que sofreu perdas de cerca de 70 mil euros, porque lhe foi furtado um tractor”. E sublinha “só para nós termos a imagem do que é esta situação, já se consegue furtar um tractor de uma zona rural, mas que é a 500 metros da aldeia”.
No que se refere à posição da Junta, Bruno Monteiro sublinha que “nós exigimos que a segurança seja reposta. Já estamos a fazer a requalificação do Posto da GNR de Sobral da Adiça. Há a promessa, que em Março, iremos ficar com 5 efectivos na freguesia e mais 11 do SEPNA, relacionados com o ambiente. Consideramos que isso poderá eventualmente solucionar ou pelo menos afastar estes ladrões da nossa freguesia”.
Bruno Monteiro, manifestou o seu descontentamento com esta situação referindo que “nós consideramos que só servimos para pagar impostos e esses pagamos igual a todos os outros, mas em relação aos direitos, a coisa já funciona de outra forma”.
Deste modo a Junta de Freguesia reclama mais policiamento, de modo a debelar o sentimento de insegurança que se vive na aldeia.