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Distrito de Beja é o 6º com falta de professores a nível Nacional

Escrito por em Fevereiro 3, 2022

A FRENPROF, volta a alertar para a falta de professores, e sublinha que a situação agravou-se no final de Janeiro, com um grande aumento do número de horários a concurso.

Segundo a Federação este facto deve-se à crescente falta de professores, ao envelhecimento dos profissionais docentes, com o número de aposentações a aumentar todos os anos e aos elevados níveis de exaustão que atingem milhares de docentes, sujeitos que estão a horários que ultrapassam, em muito, os limites fixados na lei.

O presidente do Sindicato dos Professores da Zona Sul, (SPZS), Manuel Nobre, disse à Planície que “é um facto, que depois de vários meses, desde o início do ano lectivo, continuamos com uma falta crónica de professores. A mesma vem ano após ano, a tomar cada vez maiores dimensões”.

O sindicalista adiantou que “já não se resume apenas a algumas semanas e alguns meses, pelos visto a situação continua. É sinal que o Ministério da Educação, não está atento aos sinais que temos levantado”.

Manuel Nobre sublinha que no início do 2º período “voltou a aumentar o número de alunos sem professores em algumas disciplinas. No final do 1º período, em Dezembro, houve um decréscimo, é sinal que o ministério conseguiu, através de atribuição de horas extraordinárias aos professores, que estão na escola sobrecarregados ainda mais nas suas actividades”.

O SPZS denuncia a falta de professores que existe no distrito de Beja, que se encontra em 6º lugar a nível nacional com mais falta de professores, principalmente de inglês, geografia e português, em pleno 2.º período.