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IPMA prevê agravamento da seca no Alentejo até ao final de Fevereiro

Escrito por em Janeiro 31, 2022

Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, (IPMA), 11% do território nacional, situado no litoral alentejano e Algarve, está em situação de seca extrema e seria necessário um nível de precipitação muito improvável para reverter a situação.

Segundo o IPMA, para reverter a situação de seca em Fevereiro, “seria necessário que nas regiões do Norte e Centro ocorressem quantidades de precipitação superiores a 200/250 mm e na região Sul superiores a 150 mm, situação que somente ocorre em 20% dos anos”.

Fazendo um balanço à situação de seca meteorológica, os dados do IPMA demonstram que, em Dezembro, ocorreu “um aumento significativo da área e da intensidade da situação de seca, estando todo o território em seca, com 1% em seca fraca, 54% em seca moderada, 34% em seca severa e 11% em seca extrema”.

A situação ainda não é tão grave como em 2005, ano em que ocorreu a pior seca deste século em Portugal, mas “desde o início do corrente ano hidrológico (Outubro de 2021) que se regista no território valores de precipitação inferiores ao valor normal (1971-2000), sendo de salientar os meses de Novembro e Janeiro (até dia 25) muito secos”.

No que se refere ao Baixo Alentejo, o índice de seca de Palmer, (PDSI), aponta para seca extrema, nos finais de Fevereiro em todo o distrito de Beja.