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Covid-19: Fenprof reivindica reforço da vacina para docentes e não docentes

Escrito por em Janeiro 4, 2022

A Fenprof volta a reivindicar que, professores e restantes trabalhadores das escolas, sejam chamados para a vacinação antes do início das aulas, que está marcado para o próximo dia 10 de Janeiro.

Segundo contas da Fenprof, cerca de metade dos professores e funcionários, continua a aguardar para ser chamada para a dose de reforço: “Por força do envelhecimento da profissão docente, cerca de metade dos professores e educadores poderá já ter sido vacinada ou agendado a vacinação, porém, todos os outros continuam a aguardar”.

O presidente do Sindicato dos Professores da Zona Sul, Manuel Nobre, disse à Planície que “passados dois anos de situação pandémica, o Ministério da Educação e o Governo, parecem pouco ter aprendido e estarem empenhados em que as aulas retomem com toda a segurança e que as escolas sejam um lugar seguro”. O sindicalista adiantou que “o Governo é, anunciar e ter palavras afáveis e, depois não encontram eco nos seus actos. Depois de todo este tempo, estamos agora a retomar o novo período lectivo e há dúvidas relativamente se as aulas irão continuar em ensino remoto de emergência ou presencialmente, mas o que podemos afirmar é que este Governo, continua a desvalorizar as escolas”.

Manuel Nobre sublinha que o Estado “num primeiro momento, o ano passado os professores e pessoal não docente foram vacinados, no sentido de salvaguardar os contágios e a saúde pública, desta feita, os professores estão a ser chamados, como a restante população, pela idade”.

A Fenprof acusa ainda o ministério de Educação de continuar a “ocultar informações” sobre o impacto da covid-19 na comunidade escolar, tais como o número de pessoas infectadas ou os casos de isolamento, lembrando que “o ano 2021 encerrou com a notícia de que 2/3 dos cerca de 600 surtos de covid-19 em Portugal aconteciam em escolas”.