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Baixo Alentejo em risco de se tornar “zona desértica”

Escrito por em Dezembro 14, 2021

As conclusões do Seminário “Baixo Alentejo Território Sustentável”, organizado pela CIMBAL (Comunidade Intermunicipal do Alentejo) na passada Sexta-feira dia 10, no Instituto Politécnico de Beja, onde esteve presente o Secretário de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Rural, Rui Martinho, abordou várias questões pertinentes.

De acordo com informação enviada pela CIMBAL, o principal objectivo desta conferência foi a divulgação dos projectos desenvolvidos pela Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo no âmbito da sustentabilidade do território, nomeadamente os projectos Viver o Clima no Baixo Alentejo e (Des) Construir para a Economia Circular, financiados pelo programa “Ambiente, Alterações Climáticas e Economia de Baixo Carbono” dos EEA Grants.

Na primeira parte deste seminário, destacou-se a intervenção do Presidente da Associação Portuguesa do Ambiente, Nuno Lacasta, sobre as alterações climáticas. Durante a sua exposição, referiu que se nada for feito na região do Baixo Alentejo e no caso de existir “um cenário gravoso, se nada fizermos e se temperaturas subirem a um nível sem precedentes, pode-se verificar uma zona desértica”.

Como tal, o responsável da APA diz é que é preciso “agir com sentido de urgência e com sentido estratégico no que diz respeito a medidas de adaptação às alterações climáticas”.

Na segunda parte, realçam-se as intervenções do Presidente da CCDR Alentejo, António Ceia da Silva, da Secretária-Geral do Ambiente e Acção Climática, Susana Escária e da Secretária de Estado do Ambiente, Inês dos Santos Costa , sobre a questão dos Resíduos de Construção e Demolição (RCD’s).

Recorde-se que Moura, é um dos 21 Municípios do Alentejo que aderiu à rede “Alentejo-Clima em escassez hídrica”, enquanto espaço de partilha, discussão e de acção em relação às problemáticas das alterações climáticas e escassez hídrica, projecto promovido pela APA em parceria com a Associação de Defesa do Património de Mértola e cofinanciado pela EU através do Alentejo 2020.