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Aquífero de Moura/Ficalho poluído, mas não “em zona vulnerável”

Escrito por em Outubro 11, 2021

Quatro anos após a primeira análise feita pela ZERO – Associação Sistema Terrestre Sustentável à qualidade das águas subterrâneas, as conclusões mostram que a agricultura e a pecuária intensivas continuam a poluir os aquíferos, onde se verificou a presença de azoto amoniacal e nitratos prejudiciais às águas, de acordo com nota de imprensa enviada pela ZERO.

A situação é preocupante, com registo de poluição em 49 dos 54 sistemas aquífero.

No caso do aquífero Moura/Ficalho, Sara Correia da ZERO, falou sobre a conclusão das análises: “Relativamente às análises que nós fizemos no aquífero de Moura/Ficalho, verificou-se uma poluição por nitratos muito associados à actividade agrícola e pecuária que estão em expansão a nível nacional, principalmente a actividade agrícola intensiva, que são os principais responsáveis pela contaminação dos aquíferos”.

Embora os números demonstrem uma poluição generalizada em quase 80% dos aquíferos a nível nacional e o de Moura/Ficalho não é excepção, a ambientalista reforça que “entre 2018 a 2020, os anos em que fizemos a avaliação, este aquífero não está incluído nas zonas vulneráveis”.

A ZERO põe ainda em destaque no seu comunicado que a agricultura e pecuárias intensivas são as maiores fontes de poluição das águas subterrâneas. A poluição da água subterrânea por nitratos está fortemente relacionada com os métodos de produção agrícola intensivos, como consequência da excessiva utilização de fertilizantes químicos. A poluição por azoto amoniacal está, sobretudo, relacionada com a atividade pecuária, ocorrendo por contaminação dos solos através de estrume e/ou efluentes líquidos sem tratamento.