Oito escolas do distrito de Beja já aderiram ao Projecto “Heróis da Fruta”
Escrito por Rádio Planíce em Outubro 7, 2021
No mês em que se assinala o Dia Mundial da Alimentação (16 de Outubro), oito escolas do distrito de Beja já aderiram este ano lectivo ao projecto “Heróis da Fruta”, promovido desde 2011 pela Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil (APCOI), num total de mais de 1.300 escolas inscritas em todo o país.
Das 502.122 crianças que participaram nas edições anteriores, mais de 50% delas alcançaram a ingestão das porções diárias recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) relativamente ao consumo de frutas e vegetais em apenas dez semanas.
Com o sucesso dos números alcançados, o projecto regressa este ano às escolas para continuar a combater a má nutrição e prevenir doenças crónicas, como a obesidade, a diabetes ou o cancro, através de uma alimentação mais saudável.
Mário Silva, presidente da APCOI (Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil) e coordenador nacional do projecto “Heróis da Fruta”, afirmou à Planície que a iniciativa que comemora 10 anos este mês, “dirige-se às escolas do 1º Ciclo e Jardins de Infância e é um projecto de combate à obesidade infantil através da educação para a saúde e da literacia em alimentação saudável”.
Para implementar o método “Heróis da Fruta”, são necessários apenas 5 minutos diários durante pelo menos 25 dias úteis (5 semanas lectivas consecutivas). Após a inscrição, os responsáveis receberão por email o «Guia Heróis da Fruta» com orientações passo-a-passo para implementar o projeto no ano letivo 2021/2022. As inscrições são gratuitas e estão abertas em www.heroisdafruta.com até 16 de Outubro.
Para Mário Silva, “a aposta na prevenção da obesidade infantil em Portugal tem dado bons resultados. Em 2019, a OMS apontou Portugal como uma referência a seguir por outros países por ter conseguido diminuir em quase 10% a percentagem de crianças com excesso de peso nos últimos dez anos”. No entanto, o presidente da associação destacou que “no mesmo estudo, que comparou a prevalência desta doença em 21 países europeus, Portugal ainda ocupava o 5º lugar do ranking. Até 2025, queremos chegar a todas as escolas do país com o projecto”.