Sindicato Nacional da Protecção Cívil quer respeito e justiça para os bombeiros

O Sindicato Nacional da Protecção Civil, (SNPC), em comunicado enviado à nossa redacção, refere que “os bombeiros representam a maior força de homens e mulheres, que todos os dias executam todo o tipo de auxílio na comunidade, e por isso é de elementar justiça que se comece a legislar a favor destes operacionais”.

O secretário geral do SNPC, Costa Velho disse à Planície que está em causa o facto de “ao longo dos anos, temos assistido a um abandono gradual das políticas reivindicativas que estes operacionais exigem, sendo urgente a aprovação de um Estatuto Profissional que garanta a igualdade de salários e de progressões. Trata-se de uma emergência nacional”. Adiantando que “os Bombeiros estão na linha da frente no socorro às populações, actuando em diversas acções de socorro, muitas das vezes com dificuldades, mas mesmo assim nunca se recusam a sair para que ninguém fique sem auxilio”.

Em relação às diferenças salariais e de material entre os bombeiros voluntários, o sindicalista afirmou “serem grandes, temos vindo a exigir a

aprovação da Regulamentação do Estatuto Bombeiro Voluntário; a reforma aos 60 anos sem prejuízo para o bombeiros e reformas equivalentes aos Bombeiros Sapadores, GNR e PSP; equiparação das regalias e deveres aos Bombeiros Municipais; regulamentação Carreira Bombeiro Assalariado das Associações; vencimentos de acordo com a categoria e antiguidade; horário laboral semanal equiparado aos Bombeiros Sapadores; consideração da profissão de bombeiro, como profissão de desgaste rápido”.

O SNPC continuará a lutar pelos Bombeiros, garantindo que continuaremos a insistir com todos os decisores políticos, sobre estes e outros temas,

Não calaremos as nossas reivindicações e encontraremos forma de lutar por todos, para que possamos Dignificar e Valorizar os Bombeiros em Portugal.

O SNPC tem vindo exigir ao Governo e aos Grupos Parlamentares mais acções em defesa dos Bombeiros em Portugal, que acabem com o abandono sistemático destes operacionais e por isso, aplaude o investimento que foi realizado nas Equipas de Intervenção Permanente (EIP).