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Luís Salvador, sem experiência autarca, mas “pronto para liderar a câmara”

Escrito por em Setembro 10, 2021

O candidato da Coligação PPD-PSD, CDS-PP e Aliança, encerrou ontem o ciclo de entrevistas, onde afirmou que no caso se ser eleito dia 26, quer como presidente da autarquia, quer como vereador, tudo fará para melhorar a vida dos munícipes e do concelho.

Assume estar preparado para liderar a autarquia e promete “empenhar-se e dar tudo o que puder” em nome da população de Moura e dos concelhos circundantes. “Tenho uma larga experiência não como autarca, mas como membro do PSD, já ocupei vários cargos na nossa concelhia e na distrital e participei em vários congressos e palestras. Estou à vontade com a política”, declarou.

Uma das primeiras medidas que pretende implementar, que servem a saúde e o turismo, prende-se com a abertura e funcionamento das termas de Moura. “Precisamos do seu funcionamento em pleno, já que temos águas muito boas. Ouvi o actual Presidente da Câmara e candidato do PS, Álvaro Azedo, dizer que essa abertura está prevista, mas passou muito tempo e nada.  Já passou a CDU e o PS com mandatos e presidentes e o que é certo é que as nossas termas não estão em condições”, reforçou o candidato.

Ainda na saúde e nas palavras do candidato, a fixação de médicos e a melhoria das suas condições “como por exemplo subsídios de residência para que se fixem no interior”, é uma decisão urgente que quer tomar, se conseguir chegar à autarquia como presidente.

Nas várias áreas que mencionou durante a conversa na Rádio Planície, a agricultura não foi esquecida pelo candidato: “Estamos na terra mãe dos azeites do Alentejo. E com azeites de excelência que já receberam prémios internacionais”. Apesar disso, “na agricultura não temos só o azeite. Temos assistido a plantações de olival de regadio, amendoal e outras árvores com plantações extensas intensivas e super intensivas. Para isso é necessário a água da rega e os canais de rega deveriam ter sido feitos há muito tempo”.

Sobre as mudanças a efectivar em Moura e no concelho, Luís Salvador não tem dúvidas que a “captação de investimento para gerar emprego e fixar os jovens”, será uma das principais medidas a tomar. Mas não só: “Alargar a zona industrial, construir mais empresas e aproveitar as linhas de crédito”, assim como a melhoria das “rodovias”, fazem parte do programa eleitoral da Coligação PPD-PSD, CDS-PP e Aliança.

Recusa-se a aceitar a “morte lenta do Alentejo”, tal como disse e na sua opinião, “a falta de investimento e os fundos comunitários que estão ao dispor das autarquias não têm sido devidamente aproveitados”.

O assunto da segurança, mais concretamente em relação ao funcionamento da polícia e da GNR, é outra das preocupações de Luís Salvador. “Já tentaram fechar diversas vezes o posto da polícia em Moura, mas com a insistência da população e das câmaras anteriores, não conseguiram. É o que temos de fazer relativamente aos postos da GNR nas aldeias”.

Terminadas as considerações sobre as prioridades da Coligação PPD-PSD, CDS-PP e Aliança, não quisemos deixar de perguntar ao candidato qual a sua opinião sobre o assunto dos supostos 20 mil euros gastos em quatro anos, em ajudas de custo, por parte do presidente da União de Freguesias de Moura (Santo Agostinho e São João Baptista) e Santo Amador. Apesar de não fugir ao assunto, Luís Salvador foi comedido nas palavras. “Essa indignação aconteceu pelo facto desse dinheiro ter sido gasto sem se explicar muito bem como”, sublinhou.