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Censos2021 – CCRAlentejo reclama “discriminação positiva” com reflexo nos fundos comunitários

Escrito por em Julho 30, 2021

O presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo, António Ceia da Silva, reclamou para a região uma “discriminação positiva” do Governo, com reflexo no próximo quadro comunitário, para “contrariar” a perda populacional.

“Têm de ser tomadas medidas de discriminação positiva, especificamente em relação ao Alentejo, de forma a que a região possa inverter” a situação, afirmou à agência Lusa o responsável, numa reacção aos dados preliminares dos Censos 2021, divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

“O Alentejo deve ter essa discriminação positiva” na distribuição das verbas europeias para “ter mais recursos alocados e, obviamente, devidamente utilizados e da forma mais consentânea possível”, vincou.

Ceia da Silva deu outro exemplo da discriminação positiva que defende para o Alentejo, defendendo que “as empresas que se instalarem no interior” devem poder “ter bonificações ao nível das suas contribuições e dos seus impostos”.

Para o presidente da CCDR do Alentejo, a região deve também ser capaz de aproveitar “políticas do Governo”, como as medidas relacionadas com o ‘coworking’ que foram recentemente lançadas pelo executivo liderado por António Costa.

Quanto às causas para a quebra populacional no Alentejo, o presidente da CCDR lembrou “as crises que se verificaram consecutivamente” na década que foi analisada nos Censos 2021, incluindo a actual, provocada pela pandemia de covid-19.

Ceia da Silva considerou também que a aplicação dos fundos dos “muitos quadros comunitários” no Alentejo “não se traduziu na maior riqueza, que é fixar e atrair pessoas”.