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Ferrovia – Adiado para 2025 os investimentos no Baixo Alentejo

Escrito por em Julho 23, 2021

A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo, em articulação com o Grupo de Trabalho para o Plano Ferroviário Nacional, debateram ontem o Plano Ferroviário Nacional (PFN).

Na sessão esteve em destaque a apresentação dos objectivos do PFN e a introdução de questões regionais para debate, pelo Coordenador do Grupo de Trabalho para o PFN, Frederico Francisco.

Este ano assinalado como Ano Ferroviário Europeu, avança o debate sobre o Plano Ferroviário Nacional, instrumento que irá definir a rede ferroviária de interesse nacional e internacional. Com este Plano, pretende-se conferir estabilidade e previsibilidade ao planeamento da rede ferroviária para um horizonte de médio e longo prazo.

Florival Baiôa, do Movimento Beja Merece +, não tem grandes esperanças que a ferrovia se concretize no Baixo Alentejo.

Em declarações à Planície salientou que “segundo aquilo que nos é dito há quase 10 anos, era no princípio uma coisa credível, que levava um orçamento relativamente pequeno. Era uma obra que se fazia rapidamente. A mesma devia ser cumprida ainda com o financiamento 2020”.

E acrescentou que “Neste momento já avançam para 2025. É coisa para não esperar, era para estar feita. Estamos fartos de esperar e, entretanto, a esperança vai-se desvanecendo e, vemos que a nossa região, o Baixo Alentejo, está cada vez mais atrasada”.

O responsável do movimento Beja Merece+ diz ainda que “não é a questão de ficar no mesmo ponto. Cada dia que passa, não havendo desenvolvimento, ficamos sempre com dois dias de atraso”.

Para a região, a mobilidade e os transportes ferroviários constituem uma das principais vertentes de sustentação da afirmação regional e Florival Baiôa em relação a esta necessidade do Baixo Alentejo, afirma que “o que nós vemos neste momento é que se esqueceram de ¼ do território português, esqueceram-se desta gente, quase 200 mil pessoas, que aqui vivem”.

Na reunião de ontem, para o Movimento Beja Merece+, foram omitidas ligações importantes para o desenvolvimento da região e contesta o adiamento para 2025 dos investimentos neste sector no Baixo Alentejo.